Em nosso dia a dia poucas vezes paramos para analisar de onde partimos e para onde desajamos ir, e com isso nos enquadramos em um ciclo vicioso. Levanto, tomo café, levo a bebê para o beçário, vou para o trabalho, a noite faço o jantar, assisto tv, brinco um pouco, conversamos sobre como foi o dia... já é hora de dormir... levanto, tomo café...
Afinal, qual é o meu projeto de vida para este ano? Quem sou eu hoje? O que quero ser no futuro?
Diante desta reflexão, dei-me conta, de que, como a folhagem, nós também precisamos de "podas", de vez ou outra aparar as nossas arestas, excluir nossos excessos. Só assim conseguimos extrair o que não nos serve mais e observar o que temos de melhor.
Contudo, este é um exercicío para ser realizado sem sermos reativos com nós mesmos, é momento de estar de peito aberto e dar vazão para as coisas boas que emergem de nossa rica fonte interior.
Há musicas que retratam bem este percurso,e neste momento é como se estivessem entoando aos meus ouvidos... "eu hoje joguei tanta coisa fora, eu vi o meu passado passar por mim" do Paralamas do sucesso.
Tarefa fácil? Claro que não, este processo traz muitos sentimentos a tona e por vezes não sabemos como lidar de maneira saudável com eles.
Mas é preciso aprender a dar fim às roupas que não nos servem mais e abrir espaço para as novas.
Como canta Leila Pinheiro, "viver é afinar um instrumento, de dentro para fora, de fora para dentro, a toda hora, todo momento... tudo é uma questão de manter a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranquilo."
O segredo é o equilibrio... mas você me perguntará: Onde está a receita?
Penso que esta receita não existe! Talvez seja fruto de nossas da idas e vindas, das podas, da reflexão, de nosso silêncio, de nossa história...
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